O cenário econômico brasileiro vêm sendo marcado pela lentidão acima do esperado na retomada da economia, com constantes reduções nas projeções para o PIB de 2019. A cadência na recuperação da economia no Brasil afeta o segmento da Profarma (PFRM3) de forma menos contundente quando comparada aos demais setores, reflexo da característica de essencialidade que os medicamentos possuem.
Ao analisar as informações da Profarma (PRFM3) constatamos que a Companhia prosseguiu com a evolução nos indicadores financeiros operacionais, puxados pelas três divisões: distribuição, varejo e especialidades. O principal destaque foi a redução do prejuízo reportado no mesmo período do ano anterior e a melhora no perfil do endividamento com manutenção do grau de alavancagem financeira.
Embora a Profarma(PRFM3) tenha apresentado relevantes melhorias em seus resultados tanto financeiros quanto operacionais, ela ainda apresenta um longo histórico marcado por prejuízos. Com isso, mantemos a cautela com o ativo e a tendência neutra para longo prazo tendo em vista que a mudança da tendência depende da sustentabilidade da evolução apresentada nos últimos trimestres.
ANÁLISE DE RESULTADOS 1º TRIMESTRE DE 2019
A Profarma (PFRM3) apresentou no 1T19 uma receita operacional bruta de R$1,3 bilhão, avanço de 12,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para o aumento de 21,3% nas vendas da divisão Distribuição Farma. Em contrapartida, o custo das mercadorias vendidas e serviços prestados cresceu 13,5% na mesma base de comparação. Com isso, a margem bruta (lucro bruto/receita líquida) ficou em 14,9%, 1,3 pontos percentuais abaixo do 1T18.
No que tange às despesas operacionais consolidadas, estas totalizaram R$136 milhões no 1T19, em linha com o valor do 1T18, e sua representatividade (como % da receita líquida) sinalizou queda, passando de 13,6% para 12,3% na base de comparação anual.
O Ebitda da Profarma (PFRM3) no primeiro trimestre de 2019 foi de R$32,6 milhões, crescimento de 22% em relação ao 1T18. Com isto, a margem Ebitda passou de 2,7% no 1T18 para 3,0% no 1T19. A Empresa reduziu o prejuízo líquido de R$12,3 milhões registrado no primeiro trimestre de 2018 para R$8,5 milhões no mesmo período em 2019. Essa melhoria no Ebitda e no resultado líquido da Empresa é reflexo do bom desempenho operacional dos seus principais segmentos, varejo e distribuição farma, que apresentaram melhor resultado de vendas e controlaram as despesas.
A respeito do fluxo de caixa, a Companhia apresentou consumo de R$87,7 milhões, dos quais R$46,9 milhões foram aplicados nas atividades de financiamento, R$32,6 milhões nas atividades operacionais, e R$8,2 milhões nas atividades de investimentos. Em relação ao Capex, em 2018 dos R$8,2 milhões investidos, a maior parte foi destinado à divisão Varejo, com reformas, expansões e novos pontos de venda.
No primeiro trimestre de 2019 foi observado uma melhora no endividamento da Empresa em comparação ao 1T18, com a redução de R$137,2 milhões na dívida líquida, o grau de alavancagem financeira (dívida líquida/Ebitda) em linha com o do 1T18, em 2.6x e também com o prolongamento da dívida, que passou a ser de 53% de longo prazo, ante 34%. Entretanto, a empresa reduziu sua relação de cobertura da dívida de curto prazo com as disponibilidades de caixa, que no 1T18 era de 74% e passou para 45% ao fim de março de 2019.
Quisque et lacinia ex. Donec gravida quam id ipsum tincidunt, eu auctor orci feugiat. Nullam elit felis, lobortis eget aliquam ut, accumsan sit amet sem. Nam ac varius arcu. Maecenas aliquet nunc interdum consectetur rutrum. In vel rutrum nulla. Etiam vehicula porttitor quam, ut porta nisl efficitur sit amet. Pellentesque blandit tortor sit amet metus mattis, vel convallis nibh venenatis.