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É hora de investir em ações da Azul?

Veja a opinião da equipe de analistas da Toro.

 
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Longo prazo

3 meses a 3 anos.

Análise do ativo:

Visão sobre a Azul: Neutra A Azul é líder nacional na aviação operando cerca de 1.000 voos diários entre cerca de 150 rotas distintas, comparativamente a aproximadamente 60 da Gol e 50 da Latam. A Companhia possui uma frota diversificada entre aeronaves Caravan, ATR, Embraer e Airbus, o que faz com que haja maior flexibilidade e otimização da operação. Para os voos domésticos, a frota é composta de Embraer E-Jets, para 136 passageiros, ATRs de 70 assentos, Airbus A320nes de 174 lugares e Cessna Caravan de 9 passageiros. Já nos mercados internacionais, há outros modelos de aeronaves com maior capacidade. Para 2024 e 2025, a Azul espera modernizar a capacidade nacional com 32 novas aeronaves E2 da Embraer. Comparada às suas concorrentes, a Azul se destaca pela eficiência em custos, com menores gastos com vendas, combustível, acordos comerciais e manutenção das aeronaves. Além disso, a marca possui uma boa avaliação dos clientes, com 72% recomendando a Azul e NPS (Net Promoter Score) atingindo 58,3. O programa de fidelidade TudoAzul conta com cerca de 15 milhões de membros, com diversos parceiros e crescente adesão. Nos outros negócios, a Companhia também possui o cartão co-branded em conjunto com o Itaú, oferecendo uma série de benefícios. Em 2023, a Azul concluiu a reestruturação de uma dívida de US$2,25 bilhões referente ao leasing das aeronaves. Os títulos com vencimento para 2024 e 2026 foram alongados para 2029 e 2030, o que trouxe alívio momentâneo para as operações. Ainda assim, a estrutura de dívida da Empresa é complexa, somando passivos acima de R$20 bilhões altamente sensíveis à variação cambial. A Companhia possui alguns ventos favoráveis que podem contribuir para seu resultado operacional e financeiro, como o novo programa de incentivos do governo com passagens aéreas subsidiadas, atualização da frota para menor consumo de combustíveis e manutenção dos patamares de preço do querosene, que corresponde a cerca de 1/3 dos custos, e queda da taxa Selic, que estimula o consumo e diminui os custos da dívida. Ainda assim, vale ressaltar que a aviação comercial é um setor com intensa competitividade, caracterizada por disputas tarifárias. Por mais que as empresas do segmento desenvolvam programas de fidelidade, os passageiros com maior flexibilidade de horário geralmente optam pela companhia que oferece a menor tarifa. Isso, por sua vez, impacta de forma direta as margens das empresas aéreas em geral. Deste modo, a elevada competitividade do setor e a gestão da dívida são pontos de atenção. Ademais, por mais que a Empresa se proteja através de hedges, a oscilação dos combustíveis afeta o custo operacional que, certas vezes, não é integralmente repassado ao consumidor final. Dessa forma, mantemos uma visão neutra para AZUL4 no longo prazo. Visão sobre os resultados da Azul: Neutra No terceiro trimestre de 2023, a Azul reportou receita líquida total de R$4,92 bilhões, avanço de 12,3% frente ao mesmo período do ano anterior. Houve avanços tanto no transporte de passageiros (+12,4% a/a) quanto no transporte de cargas e outras receitas (+11,5%). Na comparação com o 3T19, último trimestre antes da pandemia, houve uma elevação de 62,2% da receita, mostrando que os efeitos já foram mais do que superados. O crescimento das receitas foi motivado pelo avanço do PRASK (receita de passageiros por assentos-quilômetros oferecidos), que atingiu recorde de R$39,68 centavos (+0,8% a/a), e do RASK (receita operacional por assentos-quilômetro oferecidos), que chegou a R$42,61 (+0,7% a/a). No trimestre, os custos e despesas operacionais somaram R$3,95 bilhões (-0,5% a/a). Isso se deu em função da queda de 35,6% dos preços do combustível de aviação, que compuseram cerca de 35% dos custos operacionais no 3T23, cuja redução mais do que compensou os outros avanços. Deste modo, o resultado operacional atingiu R$962,4 milhões (+138,3% a/a), com margem operacional de 19,6% (+10,3 p.p. a/a), ao passo que o EBITDA somou R$1,56 bilhão (+68,6% a/a), com margem de 31,7% (+10,6 p.p. a/a). O resultado financeiro foi grande detrator do resultado operacional, que havia apresentado avanços. As despesas financeiras alcançaram R$1,29 bilhão (+10,2% a/a), enquanto as variações monetárias e cambiais foram detratoras do resultado em R$908,7 milhões (+24,8% a/a). Do primeiro montante, cerca de R$584,4 milhões são referentes aos arrendamentos de aeronaves, ao passo que os efeitos em variação cambial se deram através do fortalecimento do dólar frente ao real que culminou no aumento dos passivos de arrendamento e empréstimos em moeda estrangeira. Como consequência, o prejuízo líquido no 3T23 foi de R$1,08 bilhão (-34,6% a/a), com margem líquida de -21,9% (+15,7 p.p. a/a). O endividamento da Empresa é elevado, somando de forma bruta R$23,9 bilhões, sendo boa parte com vencimento a partir de 2028. Ao final do trimestre, o prazo médio de vencimento das dívidas da Azul, excluindo obrigações de leasing e debêntures conversíveis, era de 4,7 anos, com uma taxa de juros média de 11,1%. A taxa média de juros dos passivos locais e denominadas em dólares foram equivalentes a CDI + 5% e 10,3%, respectivamente. Com o aumento do caixa e avanços no EBITDA, houve uma desalavancagem medida pela razão entre dívida líquida e EBITDA, passando de 5,7x no 3T22 para 4x no 3T23. Observamos, deste modo, que houve avanços expressivos no resultado operacional da Azul no trimestre, motivados por uma menor pressão de CASK (custo por assentos-quilômetro oferecidos) e avanços na PRASK e RASK. Ainda assim, o resultado financeiro é um grande detrator de resultado para a Empresa e deve continuar pressionando fortemente os resultados nos próximos anos. Assim, seguimos com recomendação neutra para AZUL4 para o longo prazo.

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